quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Exercícios para o assoalho pélvico

Hoje gostaria de compartilhar com vocês, uma cartilha que tive acesso pelo facebook. (ah esse face!😊):chama-se "Ginástica íntima: cartilha de exercícios para os músculos do assoalho pélvico".

Acredito que ela é muito valiosa para as mulheres que gostariam de se preparar para o parto natural e ativo. São exercícios simples, mas que vão fazer uma diferença positiva, não só para o seu parto, mas para a sua vida sexual, para prevenir incontinência, para desenvolver autoconhecimento, autoconsciência e empoderamento físico.
Ah! E as ilustrações são lindíssimas! As artistas estão citadas no texto final da cartilha. É muito amor gente! Dá uma conferida! 💟

O material foi produzido por Eduarda Barbosa, Mariana Macedo e Tarsila Figueredo para a disciplina de Fisioterapia aplicada a ginecologia da Universidade Federal da Bahia, em 2015. Aproveitem!

Bjos com carinho!
Doula Andréia

link aqui:

https://drive.google.com/file/d/0BwWfEriq3mjNS25WdjNCbVAyNms/view?pref=2&pli=1





domingo, 4 de dezembro de 2016

Olá! Sejam bem vindxs ao meu blog!


Meu nome é Andréia Gerônimo, atuo na cidade de Criciúma - SC, e venho aqui divulgar meu trabalho como Doula.

Sou Psicóloga formada pela Unesc em 2007 e fiz um curso de Doulas com o Ginecologista e Obstetra Ricardo Jones e a Doula Lucia Caldeyro Stajano em Porto Alegre em 2015, pela ANDO - Associação Nacional de Doulas..



Meu trabalho como Doula é o de prestar suporte contínuo, encorajamento e acolhimento físico e emocional à mulher e seu acompanhante, durante trabalho de parto, parto, e pós-parto imediato.

Para o atendimento à mulher serão utilizadas técnicas de conforto e alívio não-farmacológico da dor, como: massagens com ou sem óleo vegetal, respiração, relaxamento, posicionamento, banhos quentes, bolsas térmicas, e bola suíça.

Nem todas as mulheres em trabalho de parto necessitarão de todas as técnicas acima apresentadas. As ações desenvolvidas durante o trabalho de parto se dão conforme cada mulher necessitar, e serão utilizadas as técnicas conforme seu conhecimento e consentimento, ou pedido.

Lembrando que o trabalho fundamental da Doula durante todo o processo baseia-se na técnica básica de comunicação não-verbal com a mulher, como expressão no olhar e atitude de atenção para com ela, se colocando emocionalmente lado a lado em seu processo de parturição.



“Doula não faz parto, Doula faz parte”
Gratidão!

Alice gestando Cecília

Um pensamento sobre o mistério da vida

Aqui está um texto que escrevi, mas parece que me foi dado. Tive que parar o que estava fazendo, colocá-lo no papel, pois não havia sossego. Havia uma inquietação, de um portal do tempo que se abrira para mim, horas depois do primeiro parto que participei como Doula. Alguns mistérios transpessoais que vivenciei após poder sentir a força do nascimento de uma vida humana.
Hoje em especial re-compartilho este texto, pois termino a semana depois de quatro semanas cheias de desafios e muitas vitórias. Colocar fé na vida, fé no Universo que tem sabedoria, topar aceitar tudo que atravessa meu caminho como mestres que tem algo para ensinar: pessoas, teorias, família, trabalho, livros, filmes e músicas. Todos eles. Qualquer um. Gratidão a vocês. Aqui, vou seguindo. Cada vez mais aflorando e despertando meu feminino, minha intuição, meu amor.
Aproveitem o texto. Grande abraço!

Um pensamento sobre o mistério da vida

Sempre sabia que havia mais segredos no mundo, do que eu os pudesse desvendar.
Lembro-me de algumas imagens que gravei em minha memória no momento exato em que as revivo nos dias de hoje.
Vem como uma fotografia ligada a um sentimento de “isso parece importante, talvez mais tarde...”
Aconteceu algumas vezes...
Hoje em especial trato de uma memória sobre um reportagem que li em algum jornal, na minha adolescência: uma Psicóloga que acompanhava os bombeiros em emergências com gestantes em trabalho de parto. Pensei: “seria um trabalho incrível que eu poderia fazer!”
O tempo passou. Fiz minha faculdade de Psicologia e muitos caminhos se apresentaram pra mim: trabalhos em grupo, trabalhos em psicologia social, psicologia clínica...
Também muitos percalços na vida.
E eu engravidei. Minha filha veio ao mundo em um parto cesariana, por minha escolha e então vieram as consequências. Consequências  estas que fui lidando, observando e, com a paixão que uma psicóloga tem em entender o porquê, fui pesquisando e agindo para melhorar tudo o que fosse possível na relação com minha filha.
Hoje eu entendo que tive o tipo de parto que precisava ter. Pois por ele aprendi e cresci.
Em minha busca por este entendimento, descobri o trabalho da Doula, que é “aquela que serve”. No contexto atual, aquela que serve outra mulher que está em trabalho de parto, dando suporte físico e emocional para que aconteça o parto natural, para tratar as mulheres com respeito e recepcionar as crianças com mais amor.
Comecei a descobrir mais dos mistérios da vida.
Senti lá no fundo, poder  fazer um mundo melhor. Afinal eu mesma havia nascido de parto normal, então de algum jeito, eu já conhecia este mistério.
Em poucos anos após o parto da minha filha, fiz o curso onde treinavam novas Doulas para atuar neste cenário que estava surgindo: o do parto humanizado.
Algumas crises, inseguranças atrasaram meu caminhar por um ano até que pude vivenciar conscientemente o mistério da vida chamado parto, pela primeira vez.
Um dia depois da minha primeira experiência como Doula, me recordo da reportagem que li certa vez...
Eu não consigo explicar ou decifrar este mistério que vivenciei, mas consigo reconhecê-lo. Reconhecer e dar-lhe a importância de tanto falavam.
E eu encontrei um lugar neste mistério, que não preciso explicar, mas posso sentir.


Jhoziellen e seu filho Elias - 24/06/2016
 (imagem autorizada)

Você conhece o trabalho da Doula?


Quem é a Doula?



A palavra "Doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que orientam e dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto natural. As Doulas oferecem à parturiente conforto, encorajamento, tranquilidade durante esse período de intensas transformações.



O que a Doula faz?



Antes do parto: a Doula orienta a gestante, ou o casal, sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto.



Durante o parto: a Doula funciona como uma conexão entre a equipe de atendimento e o casal. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, utiliza técnicas de conforto e alívio não-farmacológico da dor, como: massagens, relaxamento, técnicas de respiração, banhos quentes, bolsas térmicas, e bola suíça.



Após o parto: ela auxilia a mãe no seu contato com o recém-nascido e com a amamentação. Ela faz visitas à nova família e auxilia nos cuidados com o bebê e nas dúvidas que surgirem.



O trabalho fundamental da Doula durante todo o processo baseia-se na técnica básica de comunicação não-verbal com a mulher, como expressão no olhar e atitude de atenção para com ela, se colocando emocionalmente lado a lado em seu processo de parturição, encorajando a mulher a se lembrar de seu dom natural de parir.



Evidências científicas sobre a presença da Doula no parto:

(Klaus e Kennel, 1993)*

  • Redução de 50% nos índices de cesárias;
  • Redução de 25% na duração do trabalho de parto;
  • Redução de 60% nos pedidos de analgesia peridural;
  • Redução de 30% no uso de analgesia peridural;
  • Redução de 40% no uso de ocitocina;
  • Redução de 40% no uso de fórceps.

Outras evidências que demonstram benefícios de ordem emocional e psicológica para mãe e bebê*:  
* http://www.cochranelibrary.com


A Doula não executa nenhum procedimento médico e não substitui qualquer profissional da assistência ao parto. Também não substitui o acompanhante, pelo contrário, ela permite ao acompanhante participar ao seu próprio nível de conforto, aproximando o casal. 

 “Doula não faz parto, Doula faz parte”

  • Aumento no sucesso da amamentação;
  • Interação satisfatória entre mãe e bebê;
  • Satisfação com a experiência do parto;
  • Redução da incidência de depressão pós-parto;
  • Diminuição nos estados de ansiedade e baixa autoestima

O que é um Parto Ativo? - Sugestão de leitura


              Olá! Sejam bem vindxs! Hoje eu farei uma sugestão de leitura para aquelxs que desejam se informar mais sobre o parto natural e ativo. O livro chama-se "Parto Ativo" de Janet Balaskas. Nele você encontra tudo sobre a fisiologia do parto, sobre as mudanças no corpo da gestante, dicas para se preparar para o parto ativo, opções de parto, informação sobre o trabalho de parto e parto, e muitas outras dicas. Com certeza uma leitura muito positiva para aquelxs que desejam se preparar para este momento tão importante da vida, de maneira ativa, consciente e empoderada. Abaixo um pequeno texto extraído do livro. Boa leitura!

               O que é um Parto Ativo?

              Com o desenvolvimento acelerado da obstetrícia moderna nos últimos trezentos anos, as mulheres perderam contato com sua capacidade de parir. Praticamente esquecemos como um parto fisiológico natural se desenrola.
            O Parto Ativo não é uma novidade. É simplesmente um modo conveniente de se descrever um trabalho de parto e um parto normais e o modo como uma parturiente se comporta quando segue seus próprios instintos e a lógica fisiológica do seu corpo. É uma maneira de dizer que ela realmente está no controle do seu corpo durante o processo de parto, e que não é o objeto de uma ‘condução ativa’ do parto pela equipe obstétrica.
            Ao se decidir pelo Parto Ativo você reconquistando seu poder fundamental como parturiente, como mãe e como mulher. Também estará dando ao seu bebe o melhor modo de começar a vida e uma transição segura entre o útero e o mundo.
            Caso alguma dificuldade ou complicação inesperada aconteça, você estará livre para fazer uso de toda a tecnologia da obstetrícia moderna, sabendo que deu o melhor de você, e também sabendo que foi uma escolha sua e que a intervenção foi realmente necessária. Desse modo,  mesmo o parto mais difícil pode ser uma experiência positiva.
            A preparação para um Parto Ativo diminuirá a probabilidade da ocorrência de complicações na gravidez, assegurando que você chegue ao parto em ótimas condições de saúde, além de melhorar e apressar sua recuperação, independente do que tenha acontecido.
            Se você dá a luz ativamente vai querer se movimentar livremente durante o primeiro período do trabalho de parto (ou dilatação do colo), escolhendo posições verticais confortáveis tais como: ficar em pé, caminhar, sentar-se, ajoelhar-se ou se agachar. Entre as contrações vai encontrar maneiras de descansar nessas posições confortavelmente apoiada em almofadas e travesseiros. Ao aproximar-se do período expulsivo ou segundo período, durante o qual seu filho vai nascer, você pode ainda fazer uso de posições verticais, as mais confortáveis ou práticas. No final, ou o parto propriamente dito, você vai utilizar uma posição expulsiva natural (geralmente amparada ou sustentada), tal como acocorada ou ajoelhada.
           Um Parto Ativo é instintivo. Baseia-se em dar à luz de modo natural e espontâneo por meio de sua própria vontade e determinação, tendo a completa liberdade de usar seu corpo como bem escolher e seguir suas solicitações. O Parto Ativo é uma atitude mental. Envolve aceitação e crença na função natural e na natureza involuntária do processo de parto, tanto quanto uma atitude ou posicionamento apropriado do seu corpo.

 

Palestra no Instituto Federal Catarinense, Campus Avançado Sombrio - SC


Tendo em vista a importância da campanha nacional Outubro Rosa, o NGA Sombrio em parceira com o SAE do IFC Campus Sombrio, buscou criar um espaço para disseminar informações e sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância dos cuidados, não apenas para a prevenção do câncer de mama, mas, para os cuidados de maneira geral para com a saúde das mulheres.

Nesse encontro, que aconteceu em 24 de outubro de 2016,  pude palestrar para estudantes do ensino médio e graduandos do  IFC, sobre Gestação, Maternidade e as Legislações que protegem a mulher no momento do parto, como a Lei Federal do Acompanhante e a Lei Estadual da Doula de SC. Também pude disseminar informações do novo paradigma da humanização do nascimento, esclarecer sobre a violência obstétrica, falar empoderamento feminino e direitos da mulher. Tínhamos um limite de tempo para poder dar conta do assunto, e o mais recompensador foi ver que com quase uma hora a mais do que havíamos previsto, o auditório continuava cheio. Cheio de olhos brilhantes, interessados e curiosos, cheios de corações abertos e sensibilizados com um assunto. E eu fiquei cheia de alegria de poder compartilhar deste momento com jovens, homens e mulheres igualmente interessados na humanização do nascimento. 

Muita gratidão a todxs xs presentes! 
Agradecimento especial a Sabrina, a Mariane, a Raquel e Vanessa, que estiveram diretamente ligadas à organização e execução do evento. Nosso encontro foi lindo! <3







A Doula e o acompanhante: trabalhando juntos para auxiliar a parturiente

     Olá! Sejam bem-vindxs ao meu blog! Disponibilizo aqui para vocês, um texto  adaptado que tive acesso em minha formação de Doula. Acredito que ele pode esclarecer muitas dúvidas sobre o trabalho da Doula, principalmente para aqueles que estão pensando em chamar uma pela primeira vez.  Boa leitura!
     A pergunta mais comum referente aos cuidados da Doula para gestantes ou casais grávidos: e quanto ao acompanhante? (marido/pai do bebê/avó)
     Existem muitas considerações válidas geralmente levantadas por gestantes que estejam considerando os cuidados da Doula para o trabalho de parto e nascimento. Por exemplo: “Porque se importar com a Doula?”,  ou  “a Doula pode interferir com a minha intimidade, já que ela é praticamente uma estranha para mim”, ou ainda “a Doula pode querer me  induzir a ter o parto que ela quer, não o que eu ou eu e meu marido queremos”.
      Algumas gestantes ou casais se preocupam que o acompanhante seja deixado de fora, que a Doula irá assumir tudo e que ela delegará ao companheiro um papel menor. Por outro lado, algumas mulheres se preocupam que o acompanhante não poderá ser de auxilio na hora, mas hesitam em sugerir uma Doula por receio de magoar o acompanhante. E alguns acompanhantes querem ajuda, mas se sentem inseguros quanto a habilidade deles em dar conta das necessidades da mulher.
       Abaixo estão listados alguns dos mitos ou preocupações quanto as Doulas, além de falar das realidades. Isto pode esclarecer como a Doula trabalha com a mulher e seu acompanhante.
Mito 1:
 
Se a mulher tem um acompanhante, a Doula se torna desnecessária.
Realidade: A Doula pode ser a única pessoa presente durante o trabalho de parto além do acompanhante (marido/avó) que está ali exclusivamente para o bem-estar emocional da mulher. A enfermeira, o médico, a parteira têm suas prioridades que competem com o cuidado emocional da mulher; por exemplo, descanso, mudanças de plantão, responsabilidades clínicas, consultório e rotinas hospitalares.
A Doula tem pouca ou nenhuma destas prioridades. Ela permanece durante as mudanças de turno, até que o bebê tenha nascido. Ela não é apenas mais uma estranha ao casal, ou à família da parturiente. Ela tem na necessidade da mulher a sua maior prioridade.
Enquanto a Doula sabe mais sobre como proporcionar conforto à mulher e apoiá-la no processo de parto do que o acompanhante,  este acompanhante sabe mais sobre a personalidade da mulher, seus desejos e gostos. Mais do que isso, o acompanhante ama a parturiente  mais do que qualquer um ali presente.  
Mito 2:
 
A Doula assume o papel, deslocando o acompanhante e interferindo na intimidade.
Realidade: A Doula pode inclusive aproximar a família. A Doula permite ao acompanhante participar ao seu próprio nível e conforto. Alguns acompanhantes preferem participar apenas como espectadores. Eles podem não querer participar ativamente e não querem ser responsáveis pela segurança física e emocional da mulher. A Doula pode preencher esta lacuna e permitir que o parceiro participe ao seu próprio ritmo.
Quando o acompanhante escolhe ser a principal fonte de apoio emocional, a Doula pode complementar seu trabalho como assistente, fazendo sugestões para medidas de conforto, oferecendo palavras de confiança e conforto. Durante um longo e cansativo trabalho de parto, ela pode dar uma folga ao acompanhante para descansar um pouco ou mudança de cenário.
Para o acompanhante que é tímido, inseguro ou mesmo desconfortável com seu papel, a Doula pode sugerir medidas simples como monitorar o tempo das contrações, segurar a mulher numa determinada posição, massageá-la. Nesta condição, a Doula pode estar guiando, mas o acompanhante estará participando mesmo assim.
Mito 3:
 
A Doula tem suas próprias crenças de como o parto deve acontecer, e impõe suas crenças à mulher.
Realidade: Um dos compromissos da Doula é assegurar que as programações do Plano de Parto da mulher ou do casal, sejam respeitadas e seguidas o mais que possível. Se a Doula estiver bem familiarizada com os desejos da gestante e do acompanhante, e com o Plano de Parto, ela pode lembrar à equipe ou ao casal de alguns itens deste plano que foram esquecidos, mas que posteriormente serão importantes.
A Doula auxilia na comunicação fazendo perguntas que asseguram que a informação correta seja dada à mulher e seu acompanhante para que eles tomem decisões informadas. Entretanto, ela não toma decisões pelo casal. 
                       A combinação da participação do acompanhante e as contribuições da Doula, junto com a competência e consideração da equipe de assistência médica, fornecem a mulher e ao bebê a melhor chance de excelentes resultados no trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Em resumo, a Doula auxilia para que a experiência de parto seja recompensadora e o mais satisfatória possível, para a mulher, o bebê e seu acompanhante.

Carta para Rosa

Querida Rosa,
preciso te contar: em uma tarde, li quase todo o seu livro "Topofilia em uma comunidade tradicional: o pulsar da vida das mulheres de Ibiraquera na percepção da psicologia ambiental". Em seguida adormeci, e sonhei que eu estava com minha família (marido e filha) em um lugar maravilhoso, transmissor de muita paz e amor.
Tudo o que eu sentia era a força da natureza, a luz do sol, a água corrente, a brisa, as cores das flores, a beleza,  o acolhimento e o vínculo com aqueles que amo e que estavam naquela cena.

Já se passaram quase oito meses desde que tive este sonho, e ainda me emociono ao lembrar dele.

Acredito que tudo que li em seu livro sobre a história daquelas mulheres de Ibiraquera e seus valores, da ligação delas com sua história, sua família e o com o local onde vivem, pode ser visualizado e sentido em meu sonho tão vívido e cheio de sensações.

Agradeço pela experiência de ter me conectado com essas mulheres tão incríveis, com mulher que escreveu tão delicadamente a história delas (você) e comigo, meu feminino.

Foi renovador, sensível, calmante, profundo.

Gratidão!



Com carinho.

Andréia